quinta-feira, 17 de maio de 2012

Cervejaria Nacional | Pinheiros | São Paulo


Ontem fui à Cervejaria Nacional, nome muito comum para uma casa diferenciada! Vamos lá:

1º) O local totalmente estilo “Palermo Soho”, na Av. Pedroso de Moraes, quase esquina com a Teodoro, em Pinheiros, em um ponto até então somente ocupado por lojinhas de quinta, foi totalmente remodelado e conta com uma fachada inteira de vidro, do térreo ao terceiro piso;

2º) A fantástica fabriquinha de cerveja que é aparente, atravessa do térreo aos pisos superiores, moderna, com vários mostradores digitais que marcam sei lá o que inspirando qualidade, juntamente com os sacos de cevada que fazem parte da decoração da casa, tudo para que o cliente veja que a cerveja que consome é mesmo feita ali;

3º) O cardápio extremamente explicativo, uma verdadeira literatura a qual não fosse a fome dedicaria pelo menos 1h de leitura, contendo petiscos – com destaque para as batatas, vários tipos, provei a rústica, com casca, muito boa – também tem pratos, lanches e, é claro, as cervejas da casa, às quais dedico o item 4 abaixo;

4º) As cervejas: vendem somente as cervejas fabricadas por eles, com nomezinhos folclóricos, tipo saci pererê, curupira etc, que na verdade são dos tipos Weiss, Pilsen, Ale, Pale Ale e Stout, mas sempre há uma cerveja sazonal, a do momento é uma ale customizada, parece a New Castle, adocicada, interessante... gostaria muito de assistir a fabricação, talvez seja possível, da próxima vez vou me informar;

5º) Atendimento excelente, não sei se é porque a casa ontem não estava cheia, descobrirei em minha próxima visita;

6º) Um fliperama na saída, grande desafio ao reflexo que já não há... Joguei 2 moedas e até que durei alguns minutos.

A Cervejaria Nacional faz lembrar a Cerveceria Antares (Palermo Soho /Buenos Aires) que mencionei em outro post, por ser moderna e divertida, diferente das outras cervejarias fábrica-bar que tentaram a vida em SP sem sorte, tem um ar intimista que cativa os clientes. Apenas sugeriria uma identidade nos copos, a marca do bar é bem legal: um mini mapa do Brasil feito de cevada (embora isso seja um incentivo a pequenos furtadores de copos.)

Este é o relatório!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Cerveceria Antares Buenos Aires | Palermo

Na semana passada, tivemos a feliz experiência de conhecer a cervejaria Antares, na Calle Armenia, em Palermo Soho, Buenos Aires. 








Lugar muito especial, uma espécie de fabriquinha dessas antigas, ou barracão, totalmente remodelado... pé direito alto, um longo balcão, painéis de cerveja pelas paredes, muitas mesas,sempre cheias... 





Eles fabricam 7 tipos de cerveja, que podem ser experimentadas de uma só vez em uma tábua com copinhos: Kolsch, Scotch Ale, Porter, Honey Beer, Cream Stout, Barley Wine e Imperial Sout, +1 esporádica: Oktoberfest. Esta última é excepcional, até minha mulher que não gosta de cerveja sorviu rapidamente o mini copinho!


Além dos copinhos, servem também pint e 1/2 pint, e o cardápio possui detalhes para cada tipo de cerveja:teor alcoólico, cor, variedade de malte, amargor e aroma do lúpulo, cepa da levedura, e como ela é servida (chope, engarrafada, 330ml e 660 ml). Com isso já dá para se ter uma ideia antes de pedir.


Parada obrigatória! Cartão postal de Buenos Aires!!! Ótimo intervalo para os vinhos!

 http://www.cervezaantares.com

Carteira da Semana: Saiba como investir seu dinheiro! 3


Eu deveria guardar este segredo só para mim, mas...
Barril de Heineken x R$29,90 x 21/10/2011 x supermercado Sonda

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Viva as Cervejas Artesanais! 2



Ganhei de aniversário um kit Wolkenburg: pilsen, pale ale e dunkel. É cerveja pra valer: água + malte + lúpulo, feita por um alemão de verdade em Cunha - SP, respeitando todos os artigos, parágrafos, incisos e alíneas da Lei de Pureza de 1516. 


Cerveja turva, a pilsen é até meio branca, lembra pão com muitos outros sabores; a pale ale é perfeita, amarga o suficiente para ser reconhecida como tal; e a dunkel não deixa nada a desejar! É  Cerveja alemã mesmo! Daquelas feitas nas microcervejariazinhas na estrada que beira o Reno... muitíssimo saborosa! 


Sem preconceito ao nosso país, mas sem olhar o rótulo, jamais diria que é um fruto da nossa terra brasilis... e mesmo olhando o rótulo - de muito bom gosto - é difícil fugir da verdade: trata-se de uma cerveja genuína alemã feita, por feliz acaso, em solo brasileiro.


Obrigado ao meu irmão e minha cunhada que trouxeram e me apresentaram a Wolkenburg!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Carteira da Semana: Saiba como investir seu dinheiro!

Cerveja x Preço x Data x Local


Krombacher x R$10,80 x 30/08/2011 x Pão de Açúcar Vila Romana-SP
Pilsner Urquell x R$13,90 x 29/08/2011 x Supermercado Zaffari - Shopping Bourbon-SP

preço excepcional para a Pisner Urquell, poucas unidades! comprem antes que eu passe por lá de novo!


Viva as Cervejas Artesanais! 1

Há algumas semanas, em Curitiba, pude experimentar a Capitu, que foi levada para lá pelo Pedro Ming (a cerveja é de fabricação de seu irmão) e, felizmente, eu estava lá para saborear! Posso dizer que me senti um privilegiado... Não sou muito fã de cerveja weiss, mas antes de deixar o preconceito contaminar meu paladar, degustei uma taça daquela cerveja vinda de tão mesmerizante garrafa, cujo rótulo remete aos olhos oblíquos de cigana dissimulada da Capitu (livro de vestibular a gente não esquece).


Fiquei surpreso, pois a cerveja, embora tenha sido catalogada como "Weiss" pelo seu criador, não possui o destaque das cervejas Weiss, caracterizadas pelas notas de banana ou canela. Ao contrário... então corri os olhos (de forma oblíqua e dissimulada) para checar os ingredientes: água, lúpulo, trigo e... cevada! ahahh! vai cevada também! ótimo! o trigo só veio a equilibrar o sabor! Por isso, uma das melhores artesanais que já tomei! Por isso aguardo ansiosamente o convite para degustar outras Capitus!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Manifesto nº 2: “Carta de Vinhos X Carta de Cervejas: A triste Realidade Brasileira”

Quando vou a restaurantes ditos “chiques” me deparo com aquela carta de vinhos, ricamente composta por variedades da Califórnia, de todas as uvas e castas, de diversas províncias italianas, de denominações de origem controlada, etc, etc, etc. Mas, quando chego às cervejas, temos como “cerveja especial” ou pior, “cerveja premium”: Bohemia, Original, Brahma Extra e quando muito Stella Artois (esta, se tiver, oferecida a preço exorbitante)! Triste e lamentável esta realidade!!! Cadê a carta de cervejas?!!!

São poucos os bons restaurantes que oferecem cerveja de verdade! Quando algum o faz, rotula-se “Bar de Cervejas”. Claro, no Brasil é ofensa pessoal você – em restaurantes de qualidade – pedir por cerveja; também já vi isso em festa de casamento da “sociedade”! Porque logo se associa às porcarias que mandam neste país!

No Brasil infelizmente cerveja ainda é aquela bebida gelada e barata que se mete goela abaixo somente para refrescar. Ou seja, cerveja está no mesmo patamar de qualquer refresco, kisuco, groselha, tang, etc... Daí aparecem as cervejas de verdade, taxadas de cervejas gourmet, que, coitadas, não entendem o nobre título, pois de onde vieram eram chamadas simplesmente de cerveja...

Mas como consumidor e mercadoria se merecem (e se parecem, igual cachorro e dono), haverá sempre a Bavária (uma ofensa à região onde se produz a melhor cerveja do mundo! Deviam ser processados pelas autoridades da Baviera), Itaipólvora (o que é aquilo?), New Schitt (gentilmente assim apelidada por amigos alemães), et caverna! Viva o povo brasileiro! E me incluam fora dessa!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

http://blogs.estadao.com.br/divirta-se/gaste-com-moderacao/

interessante link

Manifesto nº 1: “Guinness a Preço de Bavária”

Em dezembro de 2004, quando voltei do velho continente, onde vivi durante 1 ano e diga-se (não) de passagem, adquiri o hábito de tomar cerveja de verdade, buscava no Brasil novidades em bares, lojas de importados etc, que eram escassos ainda... Encontrava em alguns Pubs paulistanos Guinness a R$ 16,00; nas raras gôndolas de mercado, encontrava a R$ 12,00. O preço era justificável: Produto importado, Dólar cotado a R$ 3,03!

Hoje, com o Dólar a R$ 1,60, considero um absurdo – e espero que me acompanhem nisto – o preço da Guinness não mudou no balcão! Salvo nos supermercados onde se encontra, às vezes, Guinness a R$ 9,00. 

Assim, numa conta de padaria (sem desmerecer padarias, exceto aquelas que cobram preços exorbitantes por boas cervejas), a Guinness já poderia ser encontrada à metade do preço: R$ 8,00 no bar e R$ 6,00 no mercado! Os comerciantes certamente refutarão este raciocínio, dizendo ser muito básico, não considerar eventual aumento no preço do frete etc... Mas, com um acréscimo desses na margem de lucro, até eu diria que 2+2 não é igual a 4!!!!

É isso!