sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Manifesto nº 2: “Carta de Vinhos X Carta de Cervejas: A triste Realidade Brasileira”

Quando vou a restaurantes ditos “chiques” me deparo com aquela carta de vinhos, ricamente composta por variedades da Califórnia, de todas as uvas e castas, de diversas províncias italianas, de denominações de origem controlada, etc, etc, etc. Mas, quando chego às cervejas, temos como “cerveja especial” ou pior, “cerveja premium”: Bohemia, Original, Brahma Extra e quando muito Stella Artois (esta, se tiver, oferecida a preço exorbitante)! Triste e lamentável esta realidade!!! Cadê a carta de cervejas?!!!

São poucos os bons restaurantes que oferecem cerveja de verdade! Quando algum o faz, rotula-se “Bar de Cervejas”. Claro, no Brasil é ofensa pessoal você – em restaurantes de qualidade – pedir por cerveja; também já vi isso em festa de casamento da “sociedade”! Porque logo se associa às porcarias que mandam neste país!

No Brasil infelizmente cerveja ainda é aquela bebida gelada e barata que se mete goela abaixo somente para refrescar. Ou seja, cerveja está no mesmo patamar de qualquer refresco, kisuco, groselha, tang, etc... Daí aparecem as cervejas de verdade, taxadas de cervejas gourmet, que, coitadas, não entendem o nobre título, pois de onde vieram eram chamadas simplesmente de cerveja...

Mas como consumidor e mercadoria se merecem (e se parecem, igual cachorro e dono), haverá sempre a Bavária (uma ofensa à região onde se produz a melhor cerveja do mundo! Deviam ser processados pelas autoridades da Baviera), Itaipólvora (o que é aquilo?), New Schitt (gentilmente assim apelidada por amigos alemães), et caverna! Viva o povo brasileiro! E me incluam fora dessa!

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